Há um tempo não escrevo aqui no blog, mas hoje
desejei postar uma mensagem sobre a nobreza do amor e a importância de vivê-lo
com dignidade.
Alguns me leem no facebook, outros no
instagran, mas o espaço aqui do blog foi criado antes de eu ter essas duas
redes sociais e hoje, senti que mais pessoas visitavam meu blog. Então, vim
aqui acompanhar as estatísticas e de fato me deparo com visitas, especialmente,
nesta manhã e uns recadinhos que mais pareciam beijos do céu.
Eu sempre tive a certeza que minha vida é um
chamado de Deus, logo, eu devo compreender que esse chamado não é para um dia
de amanhã, é para o dia de hoje, que um dia virará ontem e que me ensinará por
demais em todas as estações futuras. Então, como só tenho o agora. Desejo falar
sobre o que agora diz meu coração.
Interessante a forma como Deus fala conosco e
que traz ao nosso coração respostas, como um conta-gotas.
Como Ele é lindo e perfeito! Como Sua vontade
é boa, perfeita e agradável.
A autora Iyanla Vanzant tem um texto, que fala
muito ao meu coração e ratificam aqui, bem dentro da minha alma, a sequência da
visão que Deus tem trazido ao meu coração nesses últimos meses, dias, nesses
últimos tempos para minha história e que Ele sempre pede que eu
registre...
Leia aqui comigo e reflita:
"Nada nos faz aprender mais
a respeito de nós mesmos e da vida do que os relacionamentos. Falo por mim:
aprendi a ser muito grata a meus professores/amantes/parceiros pelas lições que
me ensinaram a respeito do medo, da raiva e da carência que eram frequentemente
camuflados como amor.
Durante o processo, aprendi como
cuidar dos meus próprios problemas.
O problema de amar a mim mesma e
de ficar emocionada comigo.
Aprendi a voar sozinha.
O que você está passando em um
relacionamento amoroso irá aparecer, em todas as outras áreas da sua vida. Você
não pode desligar os canais do seu cérebro e do seu coração como se fossem
canais de televisão nos quais o programa do canal dois não tem nada a ver com o
do canal dez. Os vários canais de nossas vidas são interligados e
interdependentes.
Tive que trabalhar muito duro
para tornar-me consciente de mim e para me aceitar do jeito que sou ao longo
dos anos.
Tive que peneirar e descartar
várias crenças e ideias a respeito de mim mesma e do amor.
Lentamente, metodicamente, tive
que limpar meu coração para me preparar para o verdadeiro amor. Tive que abrir
caminho pela bagunça — uma bagunça enorme.
Resolvi exercer minha
criatividade, usando novos estilos e cores, inventando um novo padrão de vida
que me levou direto das coisas antigas e familiares para o terceiro andar. Era
um lugar fantástico, cheio de luz e cores. Finalmente eu conseguia ver com
clareza e estava extremamente feliz, porque descobria que o trabalho tinha
valido a pena e que eu chegara aonde desejara sempre estar: a um lugar de
paz.
Sentia tanto orgulho de mim
mesma que convidei alguns amigos para compartilhar comigo o que eu havia
aprendido. Alguns não gostaram da minha casa nova. Era diferente demais, todas
as coisas haviam sumido! Eu estava muito diferente, vivendo sem medo! Quiseram
ir embora. Por mim, tudo bem!
Pense um pouco na maneira como
fomos educados, formados, adestrados. Havia um padrão a ser seguido: nascer,
ser vacinado, estudar — de preferência obtendo notas altas —, formar-se,
encontrar, junto com um bom emprego, o grande amor de nossas vidas.
Fomos educados para alcançar
resultados e não para valorizar os processos, esses meios-tempos indispensáveis
para irmos construindo a autoestima e a liberdade necessárias para fazermos as
escolhas capazes de nos trazer felicidade.
O meio-tempo é o espaço de
aprendizagem em nossas vidas, quando as experiências — quaisquer que sejam —
não são objeto de julgamento, mas oportunidades para aprendermos.
O meio-tempo é o momento em que
temos coragem de dizer "não sei": não sei o que estou sentindo, não
sei o que fazer, não sei como fazer. Não sei, mas vou descobrir, não vou tomar
decisões precipitadas só para escapar da dúvida, porque já fiz isso antes e me
dei mal.
Tudo na vida se relaciona com o
amor. O amor é o único significado real da vida.
Estar vivo significa que
ocupamos a casa do amor e devemos seguir suas regras. Nem a vida nem o amor
exigem que as pessoas desistam de sua dignidade, autoestima, objetivos de
trabalho, programa favorito de televisão ou bom-senso.
Por algum motivo, nem sempre
entendemos isso direito. Acreditamos que é preciso desistir de algo para
conseguir outra coisa. Acreditamos nisso especialmente em relação ao amor. Não
entendemos que o amor é crescimento, é realização de potencial — ser mais quem
você é, fazer melhor o que faz, acreditar com mais convicção e tomar mais posse
do que tem. Infelizmente, achamos que podemos nos unir a outras pessoas antes
de nos unirmos a nós mesmos. Isso é absolutamente impossível. Você não irá
receber amor de fora enquanto não for amor por dentro.
A única coisa de que precisamos
é amor.
O amor é nossa paz.
O amor é nossa alegria, saúde e
riqueza.
O amor é nossa identidade.
Entramos em um relacionamento
procurando o amor, sem perceber que já temos que trazer o amor conosco. Temos
que saber quem somos, o que queremos, o que valemos.
Temos que levar para o
relacionamento entusiasmo e respeito por nós mesmos e por nossas vidas. Se
conseguirmos fazer isso razoavelmente, poderemos entrar nos relacionamentos
dispostos a compartilhar o que possuímos, em vez de temer que alguém nos roube.
Compartilhar com alegria, respeito e entusiasmo. É disso que é feito o amor.
Quando trazemos essas coisas para um relacionamento, o amor se torna um grande
multiplicador e intensifica a experiência da vida. Quando ainda não temos essas
coisas, a procura pelo amor nos faz passar por experiências que precisamos ter
para descobrir o que é verdadeiro em relação ao amor, e o que não é. Esse
processo de descoberta é o que eu chamo de meio-tempo.
As pessoas não conseguem
preencher as nossas necessidades. Podem querer fazê-lo, podem tentar. Podem nos
convencer de que são capazes de preenchê-las, mas não é verdade. O que as
pessoas podem fazer pelas outras é tornar a necessidade menos urgente.
Finalmente, percebi que existe
um comportamento que se repete! Os jogadores são diferentes. Os acontecimentos
são diferentes, mas por baixo de tudo existe uma igualdade. Homens e mulheres
têm uma tendência para repetir as mesmas coisas quando estão tentando conseguir
o que precisam.
(...) Ela descobriu o
amor. Amor por ela mesma. Amor pelos outros.
Entendeu qual a sensação que o
amor provoca e qual a sensação quando há ausência de amor.
Descobriu como encontrar o amor,
alimentá-lo e fazer com que dure dentro de você e na sua vida.
Encontrar o amor e manter nossa
dignidade é algo que frequentemente lutamos para conseguir em nossos
relacionamentos.
A experiência vivida nessa luta
é o que chamo de meio-tempo.
O amor nos encontra nas
circunstâncias mais comuns, no momento mais improvável. O amor cai de surpresa
em cima de você, joga os braços em sua volta e transforma toda a sua
existência." (Iyanla Vanzant)
Ahhhh... QUE COISA MAIS LINDA!!
Como a Iyanla consegue descrever exatamente o
que penso acerca de que só existe uma forma de viver o amor, em todas as
suas dimensões: com dignidade!
E hoje, o desejo do meu coração é que você
grave no seu coração: Não abra mão disso!! O amor é nobre e só merece ser
vivido com dignidade!
Medite pausadamente em cada uma das palavras
que você leu acima.
Que Deus fale ao seu coração, tanto ou mais do
que Ele falou comigo.
O real, mesmo nu ou cru, não tem vergonha de
cicatrizes, feridas e lágrimas.
Eu não sou contra buscarmos o melhor nas
pessoas, mas eu indico irmos além disso, eu acredito que devemos buscar mais o
real... A realidade - nua, crua e imperfeita - torna-se muito valorosa, porque
o quê é de verdade permanece de pé e, mesmo imperfeito, não traz falsidade
disfarçada de bondade.
Sem dúvidas, nesses últimos dias tenho ratificado
mais ainda a descoberta do amor por mim, sem achar que é egoísmo e pelos
outros, sem achar que eu sou idiota ao mantê-lo em mim.
José Saramago diz: "Se tens um coração de ferro, bom proveito! O meu, fizeram-no de
carne e, sangra todo dia".
Prefira um coração de carne! Experimente o
amor!
Experimente o que é nobreza! Você não se
arrependerá!
Em constante afeto,
Cristina Bessa
Que texto rico e lindo!�� I love you my sister!
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