Ontem à noite, estava eu indo para parada de ônibus com a minha irmã
Cristiane. Eu ia trabalhar e Cristiane estava indo para igreja.
Antes de sair de
casa eu comecei a cantar no banheiro a música O MEU DEUS É SOBERANO (do
Fernandinho) e lembrei um versículo de Isaías que relata que Deus trabalha por
aqueles que nele esperam e acabei postando no facebook minutos antes de
sairmos.
Ao chegarmos à
parada de ônibus, dois homens estavam vindo ao nosso encontro... olhamos e não
tinha mais nenhum ser fora nós quatro: Eu, Cristiane e os dois homens.
Eu e Cristiane
começamos a andar em lateral esquerda e eles trocaram informação para nos pegar.
Eu tive tempo de
orar e em instantes eu vivi mais uma experiência com Deus ímpar. Comecei a
declarar em silêncio que eu não servia um Deus com “d” pequeno e que há pouco
eu declarava que Ele era soberano e que Ele trabalhava por aquele que nEle
esperava. Pedi que Deus se lembrasse do dia anterior, quando oramos pelo
bairro, quando ungimos aquelas redondezas e que se eu fazia parte de um
exército de poder, da parte dEle, eu precisava saber o que eu deveria fazer e
qual comando eu precisava executar naqueles próximos instantes... tudo foi
rápido, mas pareceu muito tempo... momentos muito angustiantes.
Quando atravessamos
a primeira parte da avenida e chegamos no canteiro, um ficou de um lado e o
outro do outro. Eles nos encaravam, não disseram nada de longe, mas nos
encaravam. Começamos a caminhar para próxima parte da avenida e antes que
começássemos a atravessar ele voou na nossa direção e Cristiane acabou caindo
no meio da José Bastos. Meu Deus! Quando vi a Cris caída no chão, os carros
dando jogo de luz, eu precisava tirá-la da pista, porque notei que ela não
tinha equilíbrio para se levantar.
Simplesmente o
ladrão veio na minha direção, não pude tirar logo a Cristiane da pista, pois
senti fortemente um fôlego nas minhas narinas e da minha boca saiu um grito de
comando para o ladrão que até agora estou para saber como consegui fazer
aquilo. Não foi nada sem pensar. Eu senti que deveria dá um grito nele. Não me
senti reagindo ao assalto, mas me senti agindo no assalto. Pode não ter
diferença na teoria, mas posso garantir que na prática, senti-me coberta por
Deus e como parte de um exército, eu me senti numa mistura de Gideão, Davi,
Josafá e tantos outros que enfrentaram situações contra inimigos e que não são
ficções na bíblia.
Eu não tinha certeza
de como a Cristiane estava, mas eu pedi a Deus que desviasse os carros dela,
enquanto eu colocava o ladrão para correr. Ele disse: Passa a bolsa! E eu
disse: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA... Eu gritei tão
forte, tão forte, numa força que até agora desconheço... só sei que que na
mesma hora ele travou, arregalou os olhos na minha direção e eu olhando no olho
dele, lembrando de Cristiane caída no chão, da situações que vivenciamos no dia
anterior quando oramos pelo bairro e da certeza que eu tinha que o grito que
saiu da minha boca não era meu, eu disse por várias vezes: SAI DAQUI! SAI
DAQUI! SAI DAQUI!
Eu pude contemplar
ele travado, as pernas deles fincaram na areia. Ele ficou duro como uma pedra!
E eu disse: VAI EMBORA! E ele não mais deu um passo na minha direção!
Voltei para o meio
da pista, apanhei Cristiane do chão e saímos nos desviando de um trânsito
infernal da José Bastos.
Queridos, eu não
oriento ninguém fazer o que eu fiz... mas, neste dia eu quero compartilhar que
só fiz porque senti que Deus se apoderou dos meus pulmões e trouxe à minha
memória o que naquele instante podia me dá esperança.
Depois ao olhar para
a cena, notei que várias pessoas apareceram. No condomínio próximo tinha gente
em todas as janelas e na farmácia um pouco mais na frente, um mototaxista olhou
para mim e disse: Eu vi que vocês seriam assaltadas, mas não sabia se eles
estavam armados e pude contemplar que seu Deus é soberano e me parece muito
forte!
Nessa hora comecei a
chorar e o mototaxista disse: Minha filha, porque você reagiu ao assalto... e
de uma maneira simples eu disse: “Eu não reagi, eu agi. Vi esse Deus que o
senhor acabou de falar me proteger de uma maneira única, não porque o ladrão
não levou minha bolsa, mas porque a cena não foi só: passa a bolsa e eu dá a
bolsa... ele tinha ódio e ficou nos arrodeando como um leão querendo nos
tragar... eu tinha fé, eu tinha Deus... Deus me deu um comando e eu agi.”
Ele disse: “Você
sabia que Deus trabalha por aqueles que nele esperam e que acampa ao redor dos
que O temem?” Eu chorei muito! E vi que Deus esteve conosco em todo instante.
Esse senhor foi me
deixar no IJF e de uma maneira emocionada ele compartilhou: Seu Deus é forte e
soberano viu jovem?!
Quero deixar aqui
registrado minha gratidão a Deus e a certeza que um dia Ele gravou no meu
coração de que Ele nunca me desampararia. Valeu Deus!
Ah pessoal, já
sorrimos muito desse episódio de ontem! Graças a Deus ontem não foi o dia da
minha promoção para o céu!
Nele...
Cris
Hoje.... li mais uma vez esse relato e me lembrei de como a cena aconteceu. Como Deus é lindo!!! ELE cuida de tudo!! Foi uma situação tão chata que não desejo para ninguém passar por situação igual. Enfim.... louvado seja o nome do Senhor!!! Obrigada por ser os braços de Deus aqui na Terra e ter me ajudado e defendido. Amo você bem muito!!!
ResponderExcluirUm beijo,
Nê